domingo, 31 de janeiro de 2010

Tentando a recomeçar a escrever

Não sei se é preguiça ou falta de tempo. Ou muito trabalho. Pressão alta e remédios para entrar nos conformes; glicemia alta e remédios para entrar nos conformes. Tirar um pedaço e colocar um enxerto para ver se dará bons frutos.

E parar de trabalhar é como cabeça d’água no Nhundiaquara: se não caprichar no varejão, o bote descerá às cambalhotas.

Em 2009 a família perdeu Luciana. Que perda! A perda foi muito maior que a perda da família; também foi uma perda para o teatro do Paraná.

Também perdi Odith. Minha amiga de infância e minha fonte de informações sobre Morretes e a sua gente.
E, além disto, o Multiply não aceita os meus caracteres acentuados. Mas se der um clique no título irá à página e lerá o artigo direitinho, como foi escrito.
Quem quiser palpitar para me ajudar dê uma chegadinha em http://desterritorializacao.blogspot.com/2010/01/nos-e-o-nosso-avatar.html. Comecei a falar do avatar para poder caminhar no mundo da virtualidade pelo olhar da desterritoriazação.
Esta história do avatar vai me levar a discutir a questão do corpo. Outro dia uma minha amiga, artista plástica, falou-me algo que me fez matutar: as estátuas de mulheres gregas eram formas masculinas de bunda e peitos. A mulher seria uma projeção do homem. Será que tem relação com aquela história de Eva que nasceu de uma costela do homem? Ou que a mulher seria um homem invertido?

Esta aproximação do mundo cristão com a Grécia antiga vai muito além das escolas de pensamentos que herdamos dos gregos; os “construtores” do cristianismo eram judeus Helênicos. Já li alhures que o mito de Adão e de Eva foi inspirado no mito da Caixa de Pandora.
Eu seu empacar pelo que me desencalhem.
Para que o ano passe mais rápido voltarei aos meus trabalhos de campo entre os guaranis do litoral. Tenho um projeto que está parado.
Esta é a minha programação para este ano.
Um feliz 2010 a todos.

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